3 de fevereiro de 2015

Eu, inocente, achei que dias de desespero não iriam chegar. Eu, inocente, sempre pensei que as tristezas, aflições, incertezas e decepções não eram sentimentos de quem está realizando sonhos. Eu, inocente, vi o mundo expandir por dentro e por fora, vários mundos, a Terra, cada pessoa, cada parte de mim, tudo ao mesmo tempo. E senti que nem sempre isso é fácil, processos. 
Eu, inocente, esperava poesia, dias de sol e calmaria, palavras fáceis. A vida é sempre surpreendente. A poesia não veio de mim, o sol não dá as caras diariamente, a calmaria nem sempre é bem-vinda, as palavras estão cada vez mais difíceis. A vida anda cheia de reticências...


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