9 de agosto de 2012

Carolina

Dizer que é amor, gratidão, admiração, carinho é pouco. É tudo muito subjetivo. Desculpe a minha falta de palavras pra senhora. É que não tem como explicar o quanto significa pra mim, o que representa e todo esse seu andar vagaroso. Sua vida não foi conto de fadas, apesar de ter madrasta e um amor quase a primeira vista. Teve choro também, dor, perdas e luto. Mas as suas mãos continuaram firmes, abertas, macias e doces. As palavras lhe têm pouca importância, talvez porque seus olhos digam muito. Sua correntinha está guardada como prova de amor, de lembrança. Eu sei que é pedir demais, mas nunca morra, vó. Porque é pela senhora toda essa festa, essa alegria, pelos seus noventa e tantos anos. Sua musiquinha sempre vai me fazer sorrir: Dona Carola... e minhas covinhas vão aparecer, iguais as suas. Feliz nonagésimo terceiro aniversário!

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