Não era pra eu ter ficado feliz com aquilo. Não era pra você me oferecer um colo quando eu precisava de um amor. Eu estou ficando confusa. Eu queria tanto que você gostasse de mim e ao mesmo tempo me injurio com meu próprio desejo. Eu acho que perdi o jeito pra isso, mas quando estou ao seu lado, sem pensar, eu tento me adequar a você. Talvez eu tenha que esquecer a sensação de ter você bem pertinho de mim. Tenho que me policiar para não derreter cada vez que você está concentrado, feito homem sério, e logo me sorri esse seu sorriso de menino. Eu só queria um amor descomplicado. Então porque fui gostar de você?
Quer dizer, eu não sei nem o que sentir. Se eu tenho esse direito de pensar em você dessa maneira. Se eu realmente queria que desse certo, se eu teria força pra nadar contra o fluxo. Ou talvez você só seja a pessoa com quem eu sonhe antes de dormir, só pra não pensar em nada, só pra não pensar em mim.
2 comentários:
Mari,
acho que a alguns poucos anos sou leitora desse blog, sei também que vez ou outra você aparece no meu, e fico sempre feliz quando registra seus pensamentos por lá também.
Gosto muito dos seus textos e da maneira simples como escreve, e descreve algo ás tãi complexo.
O texto de hoje está incrivel, talvez seja pela fase que eu, Renata, esteja passando ou se é apenas por você ser uma excelente escritora; fato é que caiu em mim como uma luva de pelica cai nas mãos de uma dama, peço permissão para imprimir, e guardar para mim, apenas para quando a realidade tentar sufocar, eu lembrar que ainda existe no mundo, pessoas sensíveis e amáveis.
um beijo grande, de sua amiga
Renata Brun
Mari, você nao pode, e voce sabe que nao pode
Postar um comentário