Todo dia eu acordo. Até quando eu não durmo. Silencio o celular e dou um beijo leve na sua bochecha. A gente combinou assim, você se lembra? Eu me levanto, escovo os dentes e você prepara o meu café. Mas cadê o seu sorriso, minha menina? Cadê as covinhas nas bochechas que me conquistaram? Ora, mas se você quer saber, hoje já é ano novo. Hoje, quando você chegar do trabalho eu já vou ter partido. Você não se importa se eu levar aquele seu livro? É que eu estou na metade, o homem já está quase terminando a terceira missão. Depois eu te mando de volta, eu sei que você gosta de ter seus livros preferidos na estante. Ah, menina, desculpe a minha covardia. Eu não iria aguentar ver esses seus olhos se encherem de lágrimas, ver sua boca tremendo como quando você quer chorar. Olha, não vai esquecer de tomar seu remédio toda noite. E continue fazendo meu prato preferido e comprando o vinho que eu gosto. Nesse dia eu venho te visitar, meu amor, e a gente tenta dar umas risadas. Eu prometo que venho com novas piadas ruins. Mas eu preciso fazer isso, meu grande amor.
Até um dia, ou até nunca mais. Tente se lembrar do meu beijo. Eu jamais vou me esquecer dos seus lábios pelo meu corpo, menina.
3 comentários:
Ai, que triiiiiiste!
Porque ele foi embora, Mari?
Se ele amava ela também?
MECONTA?! ;-;
Quando você me mandou seu blog pela primeira vez, eu não acreditava que ia achar seus textos tão bonitos.
Que texto lindo,Mari :)
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