28 de junho de 2009

Parar

"Os dias que eu me vejo só
são dias que eu me encontro mais.
E mesmo assim eu sei também
existe alguém pra me libertar."

Às vezes é preciso parar. Desacelerar. Entender que as coisas não estão caminhando na direção certa, e que se não parar agora, depois pode ser tarde demais. Eu não quero mais pensar, não quero mais ter essa coisa ruim no peito. Essa coisa de quem se arrepende por tudo, pelo que fez e pelo que deixou de fazer. Eu não quero mais depender de abraços, por mais que eles sejam bons. Mas eu sei que não sou forte, eu sei que penso demais, me arrependo demais, dependo demais. Às vezes é preciso parar. Porque falta forças para continuar, porque já não dá mais para deixar tudo como está. É preciso melhorar antes que todas as estrelas já tenham se apagado. Antes que todo o encanto dê lugar às coisas do mundo. Antes que eu não mais me reconheça. Eu não sei direito o que eu quero, mas sei exatamente o que não quero. Então porque me deixo confundir tanto, me deixo cega procurando incessantemente o que está bem a minha frente, porque quero encontrar respostas onde não há nem perguntas? Às vezes é preciso parar. Esperar até que as coisas voltem ao seu lugar ou se arranjem daquelas formas diferentes que supreende. Que possa de novo encantar!

5 comentários:

C disse...

Eu queria saber parar também.

C disse...

Mas, sabe? Eu gosto de continuar. Prefiro me arrepender do que eu fiz.

. disse...

Eu queria depender menos de abraços também.

Doces deletérios disse...

só não pare de escrever.
hehehe

v disse...

poderia ser meu, mari.