10 de abril de 2015

2. O tempo

Acho engraçado pensar que há pouco mais de um mês você não fazia parte da minha vida. E que, agora, toda vez que você se encaixa nos meus braços, o tempo perde toda a importância cronológica, o tempo é algo que eu não consigo explicar desde que te conheci.
Já se passaram 39 dias, uma vida tão rápida e tão cheia. Depois do primeiro encontro já aconteceram tantos outros encontros (e eles continuam cada vez que nos descobrimos e nos aceitamos), já se passaram tantas noites e as manhãs que são melhores desde que eu passei a acordar ao teu lado, tantas pequenas descobertas, tanta confiança mútua, companheirismo, tantas músicas e todos os versos que falam daquilo que começamos a sentir. Mas ainda temos tanta vida pra viver juntas, tantos lugares que quero te levar, tantos textos que quero te escrever, tantas outras músicas que temos de ouvir, tantos sonhos que quero sonhar contigo. O tempo, esse incerto, o futuro que não ousamos tocar, não por enquanto.
Foi muita sorte nos encontrarmos, muitos acasos para ser exatamente como é, ou coincidências ou destino ou qualquer nome que você queira dar para as causas do nosso amor. (Porquê é amor, não pode ser outra coisa, é amor desde a primeira vez.)
Os dias passam rápidos, as noites lentas, às vezes o inverso, às vezes nem passam, muitas vezes, quando estou contigo, eles nem existem. Perco tudo, meu bem, as horas, a noção do tempo, a razão, só encontro você. Só encontro esse tempo que temos uma para outra, uma das coisas mais bonitas que se pode dar a uma pessoa (o tempo).
Obrigada pelo tempo, pelos dias ao teu lado e por ser a minha sorte.
(tua) M.

Um comentário:

Confissões e Emoções disse...

Que lindo, intenso e verdadeiro Má. Seja feliz! Brilha, menina :D