19 de julho de 2012

Caindo

Eu voltei. Sempre volto à minha poesia. Foi por pouco que dessa vez não me perdi na lucidez, agarrei-me ao fio da realidade e não queria soltar. Chorei pensando que morreria se largasse daquele sentimento que era uma angústia, um desespero, uma culpa. Mas minha mãe sempre disse que eu  nasci corajosa: soltei a corda. Caí e ainda deu tempo de ver um filme e ler um capítulo de um livro, um do Rubem que fala sobre os ipês fazerem amor no inverno, escrevi um bilhetinho também, de amor, como não poderia deixar de ser. E tudo o que era preto foi ficando colorido, de umas cores bonitas feito os olhos do Hugo. Ouvi umas músicas no balão do Cícero. Olha, a doce menina me abraçou. Ainda estou caindo para cima!

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