Eu sempre penso no fim. E talvez por isso eu não possa suportar a eternidade. Por mais que eu creia, que eu acredite cegamente, é muito difícil pra mim. Eu sempre me pergunto: e depois? Porque tudo sempre acaba. Eu sou mais medrosa do que eu gostaria de ser. Porque uma certa quantidade de medo é normal, é essencial pra viver. Quando a gente não tem medo de nada, fica prepotente, arrogante. Medo é igual homeopatia. E o fim é incerteza ou certeza? Eu não sei se tudo sempre tem que acabar, porque algumas vezes as coisas parecem ser intermináveis, tão fortes, tão grandes... O amor não acaba nunca?
2 comentários:
O amor acaba sim, mas lembranças são eternas.
Fazia tempo que eu não me identificava tanto com um texto, mari!
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