10 de novembro de 2008
Anjo, poesia, menininha
Naquele dia a mulher pariu. Veio uma menina, ninguém sabia ao certo como seria. Era menina e dali pra frente tudo seria diferente. E naquele instante veio um anjo, assim como para que todos que nascem. Mas o da garota trouxera uma coisa consigo. Em sua veste azul-celeste (cor que não poderia ser diferente), se destacava uma folha branca, o papel mais branco que já fora visto. Não estava vazia, mas também não estava completa. Era poesia. Ah, a menina inspira arte! E desde o nascimento da pequena menina a anjinho já sabia, pela linda poesia, que ela viera para encantar. Sim, encantar a vida de todos ao seu redor. Viera para sorrir de todas as formas e intensidades, mesmo triste sorria; viera para brincar, depois de criança continuava brincando, brincadeira de menina, brincadeira de mulher; viera para sentar no chão, deitar na grama e deixar as coisas meio foras do lugar; viera para amar e ser amada, amava muito poucos e pouco muitos; viera para cantar, dançar, beijar, abraçar; viera para viver, para encantar. Ah, a menina inspira arte! A folha não estava vazia, tinha escrito o que a pequena menina viera fazer, mas também não estava completa, ela era de surpreender. Nem o anjinho sabia o que esperar da menininha, sabia que não poderia ser tão inocente de pensar que a pequena se contentaria em fazer apenas o que a poesia dizia, era muita coisa boa, mas o anjinho sabia, ela era de surpreender!
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3 comentários:
Só pode ser sobre você. De surpreender, mesmo.
Nhoooi,
Eu vi você, quando li :D
Aaaah, que bonitinho *-*
Você escreve muito bem, Mari! Mesmo!
Só pra constar: Camis aqui (:
Beijo ;*
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