24 de outubro de 2012

Vinte e quatro e vinte e quatro

A questão é que eu acho que não tenho mais o que escrever pra você sem ser repetitiva demais. Nossas possibilidades se esgotaram, não me permite mais avanços nem, infelizmente (ou felizmente?) retrocessos. Mas hoje é seu aniversário e quero te escrever! Tentei uma carta, mas era doída demais, preferi guardar no fundo da gaveta. Tentei uma prosa gostosa, mas era leve demais para os seus dias pesados. As poesias diziam tudo, mas você sabe que tendemos para o nada. Achei melhor te dar um livro, sem palavras minhas, sem te entristecer. Falando nisso, eu já te disso isso (olha eu sendo repetitiva), você fica muito mais lindo feliz. Vai, promete que não vai ficar desanimado com a vida. Eu queria poder te ajudar nisso, mas eu ainda sou muito tendenciosa. Eu ainda encontro soluções mais agradáveis para mim. E hoje não quero falar de mim. Quero falar dos seus sonhos e dos seus projetos e da utopia que nos impulsiona a viver. Quero saber como você se sente e o que você pensa sobre as relações humanas - porque esse é meu dilema ultimamente. Só queria te escrever porque é seu aniversário, porque você é uma das pessoas que me encanta e porque, acima de tudo, eu quero ver você feliz.

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