Ele poderia se apaixonar mais uma vez, se lembrar de como o coração arde, a boca sorri e os olhos brilham. Ele poderia ensinar tantas coisas à ela, pegar na sua mão e a levar ao cinema e depois a um restaurante bonito. Ela iria lhe escrever cartas com trechos de músicas e arrumar o cabelo do jeito que ele gosta. Ficaria feliz às duas horas, se soubesse que ele viria às quatro. Seriam tão amigos que, mesmo quando toda a paixão acabasse, eles seriam as pessoas favoritas um do outro. Eles ainda se olhariam com ternura e sorririam juntos.
Ah, falar de romances é tão monótono! Deve ser porque não dá para escrever o frio na barriga, nem a felicidade que é estar junto de quem gosta.
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