7 de fevereiro de 2011

Diário do movimento do mundo, n°1 ( e último)

Eu não vou me matar. É pecado. Eu tenho medo do inferno. E só de ver minha irmãzinha me pedir colo e rir satisfeita pelas minhas mãos a sustentando no ar, já vale a vida. Pra não falar das alegrias que me enchem sem eu esperar, das pequeninas alegrias que deixam o dia colorido. As gaivotas da capa. Já valeria se a vida fosse um sem-tempo de ler um livro bem escrito, se fosse um caminho a percorrer com a Vó Carolina, se fosse um segundo apenas, um segundo de inspiração com a caneta e o papel branco. Não vou me matar, e nem é pelo medo do inferno. (E ainda bem que ela também não!)

Um comentário:

Mario Augusto disse...

ai como é dramática, ahsuehasuehua