Sofridas. E uns olhos pequenos, amedrontados. Era tão triste que me fazia sentir culpada pela minha felicidade. Mas como cabia tanta tristeza numa criança era uma dos mistérios daquele dia. Um dia roxo com flores mortas. Ou um dia morto com flores roxas. Umas lágrimas nos cantos, umas árvores caídas, aquela plasticidade dos rostos que viam o que queriam. Porque mesmo eles estavam ali? Nem eles sabiam. Só a menininha, dos olhos pequenos e das mãozinhas sofridas.
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